O Desafio da Administração de Dados. Caros leitores, Como combinado, neste artigo esclareceremos o papel de um Administrador de Dados (DA), muitas vezes confundido com o papel de um DBA, discutido no nosso último artigo (leia “Exigências para uma boa Administração de Banco de Dados”). Administrar dados significa envolvimento direto com o negócio. O Administrador de dados deve ser um profissional especialista em técnicas de modelagem de dados para sistemas OLTP (On-Line Transactional Processing) e sistemas OLAP (On-Line Analytical Processing), mas também, em um caso ótimo, ser conhecedor das principais regras que regem o negócio da empresa. Em outras palavras, uma mistura de Analista de Sistemas (especialista em modelagem) e Analista de Negócio.
Criação e manutenção de um modelo de dados corporativo; Auditoria dos modelos de dados para eliminação de: falhas de modelagem, de clareza, completude e padronização na dicionarização dos dados; falhas de modelagem em relação ao escopo do sistema; desintegração do modelo analisado com os demais modelos de dados da corporação. Em parceria com o DBA é possível identificar também: Alterações no modelo de dados segundo a ótica de otimização da utilização de recursos do sistema gerenciador de banco de dados (SGBD) utilizado no sistema; falhas de conformidade com o Padrão de Banco de Dados (padrão para nomes de tabelas, atributos, etc.) adotado pela corporação; otimização do modelo de dados, objetivando aumento de performance e/ou redução de área de armazenamento. Consideramos a Administração de Dados um desafio pelo fato desta função ainda ser exercida nas empresas em conjunto com outras funções, como a função de DBA, por exemplo. Além disso, é difícil encontrar um profissional na empresa especialista no negócio como um todo e com possibilidade de ser deslocado para essa função específica. Outro desafio é o desafio cultural. A organização precisa de uma identidade e os outros setores precisam entender que Engenharia de Software não é apenas produção de código. Se ainda houver essa ideologia, em pouco tempo a área de Administração de Dados vai ser taxada de inútil ou outros adjetivos sem sentido para o caso. Não pode faltar “força” à área de Administração de Dados para fazer cumprir as regras e diretrizes. São claras as vantagens de se possuir modelos de dados integrados a um modelo corporativo. São evitadas redundâncias, inconsistências e anomalias em uma base de dados. Uma simples tabela de feriados diferente e/ou inconsistente para os sistemas pode provocar erros catastróficos em cálculos ou projeções. Abraços e até o próximo artigo, Methanias Colaço Júnior
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