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Backup no Oracle

Planejamento Básico

  • Manter espelhamento dos datafiles, quer seja através de hardware, quer seja através de software. Podemos tentar a implementação de mecanismos Raid5 que trazem segurança e performance razoável;
  • Manter o control file multiplexado ou espelhado, em discos diferentes é claro, ou através do raid;
  • Manter ao menos três grupos de redo log file com multiplexação de membros, em discos diferentes, ou também através de raid;
  • Manter o banco de dados rodando em archive log mode, preferencialmente com múltiplos destinos de archiving;
  • Manter um banco de dados em standby automático;
  • Fazer o backup das imagens dos executáveis Oracle;
  • Diariamente realizar backup (Hot ou Cold) completo, podendo em casos de pouca freqüência de atualização, chegarmos a uma vez por semana;
  • Realizar Exports parciais e totais (full), podendo ser uma vez por semana e para casos de atividade intensa, até mesmo uma vez por dia.

Multiplexando o Control File

Um Banco de Dados Oracle não funciona sem o arquivo de controle. O arquivo de controle é binário e dentro dele são armazenadas informações como:

  • O nome do banco de dados;
  • O timestamp de criação do banco de dados;
  • Nomes e endereços lógicos dos datafiles;
  • Nome e endereços lógicos dos arquivos de redo log online e offline;
  • Número seqüencial lógico dos arquivos de redo log;
  • O checkpoint, indicando o ponto exato no arquivo de redo log, ao qual todas as informações registradas anteriormente a este ponto foram salvas nos datafiles;
  • O SNC (System Change Number) de sincronismo dos datafiles;
  • Informações de backup quando utilizando RMAN.

Estas informações são constantemente atualizadas e sua integridade é fundamental para o funcionamento do banco de dados.

Para multiplexar o control file devemos proceder da seguinte forma:

  • No Server Manager, conectado como SYSDBA (Internal), verificamos o control file existente e sua localização através da view v$controlfile:

  • Fazer um shutdown no banco de dados;
  • No sistema operacional, copiar o control file original para um segundo local já criado, preferencialmente em outro dispositivo, dando um nome alternativo ao segundo arquivo;
  • Definir a localização e o nome da cópia do control file no parâmetro control_files no Initorcl.ora:

  • Reiniciar o banco de dados.

Verificando o Control File

A multiplexação é uma alternativa barata para quem não tem recursos de espelhamento de discos.

Multiplexando os Arquivos de Redo Log

A perda de um grupo de redo log afeta esta seqüência e conseqüentemente a integridade do banco de dados, pois, certamente, modificações pertencentes às transações confirmadas não seriam atualizadas no datafiles. Daí a importância de mantermos cópias redundantes dos arquivos de redo log.

Para Multiplexar os grupos de redo log devemos proceder da seguinte forma:

  • No Server Maneger, conectado como SYSDBA (Internal), verificamos os grupos de redo log, seus membros e localização através das views v$log e v$logfile:


  • Execute o seguinte comando para gerar os novos membros:

  • Verifique novamente a v$logfile:

  • Para que os novos membros sejam utilizados imediatamente, devemos forçar uma troca de grupo de redo com o comando abaixo:

Realizando Backup num BD Oracle

O processo de backup pode ser classificado em duas categorias:

  • Backups físicos, onde os arquivos físicos do banco de dados são copiados para uma mídia qualquer que não a original. Desta forma um backup físico pode ser executado da seguinte forma:
    • Os backups de sistema operacional que podem incluir utilitários de terceiros;
    • Os cold backups que constituem cópias físicas dos arquivos importantes do banco de dados com este fora do ar;
    • Os hot backups que constituem cópias físicas importantes do banco de dados com este rodando;
  • Backups lógicos, os quais utilizam o utilitário Export, gerando um arquivo binário do sistema operacional.

Esses dados podem ser recolocados em um banco de dados qualquer, utilizando-se para isso um utilitário de importação.

Backup de Sistema Operacional

Esta forma de backup é das mais simples de se implementar, entretanto também é a que mais tempo consome e requer que coloquemos o sistema indisponível.

Devemos colocar o banco de dados em modo “single-user”, de modo que somente o administrador tenha acesso ao banco de dados.

Já em modo “single-user”, devemos utilizar o software específico do sistema operacional em uso.

  • No ambiente AIX temos o Smit;
  • No ambiente HP-UX temos Sam;
  • No ambiente NT temos o backup manager para fazer uma cópia de todo o disco.

Existe no mercado uma diversidade de produtos que mantém cópias de backups automaticamente, backups incremental, cumulativos, etc...

No próximo artigo daremos continuidade às formas de backup enfatizando: Cold Backup (offline) e Hot Backup (offline).

Fiquem à vontade para nos escrever em atendimento@keepok.com.br onde responderemos a todas as dúvidas.

Abraços,

Prof. Ricardo E. Kneipp

Prof. Rodney C. de Albuquerque

http://www.keepok.com.br

KeepOk Informática

 

(1) O Prof. Ricardo E. Kneipp é autor de 3 obras na área de informática, inclusive em banco de dados. É graduado em Ciência da Computação-UCP, pós-graduado em Informática na Educação-UFLA e em Gestão Estratégica-UCAM. Realizou curso de certificação Oracle e é Mestrando em Educação-UNIPLI. É Analista de Sistemas e Professor das Universidades UNIG e FAMINAS, nos cursos de graduação e pós-graduação em Biologia, Engenharia da Computação, Sistemas de Informação, Tecnologia de Processamento de Dados e Ciência da Computação. Ministra as Disciplinas: Bioestatística, Banco de Dados, Linguagens de Programação, Projeto Final, Compiladores e Gerenciamento Eletrônico. É membro da SBC (Sociedade Brasileira de Computação).

(2) O Prof. Rodney C. de Albuquerque é autor de 3 obras na área de informática, inclusive em banco de dados. É graduado em Tecnologia de Processamento de Dados-UVA, pós-graduado em Redes Locais-UNESA e em Marketing-UCAM. Realizou cursos de certificação Microsoft e é Mestrando em Educação-UNIPLI. É Analista de Sistemas e Professor da Universidade-UNIG nos cursos de graduação e pós-graduação em Enfermagem, Fisioterapia, Educação Física, Engenharia da Computação, Sistemas de Informação, Tecnologia de Processamento de Dados e Ciência da Computação. Ministra as Disciplinas: Informática Aplicada, Bioestatística, Metodologia, Banco de Dados, Linguagens de Programação, Projeto Final, Redes de Computadores, Segurança e Auditoria de Sistemas. É membro da SBC (Sociedade Brasileira de Computação).

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